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Sou educadora, mas atualmente trabalho como intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no ensino fundamental, tem sido uma ótima experiência, pois aprendi que não somente a teoria nos transforma em grandes gênios, e sim a prática, o contato com os alunos surdos, a experiência adquirida com vários surdos, ao longo do tempo, foi muito importante, até na forma de como eles aprendiam a língua portuguesa (L2), sendo uma língua(oral/auditiva) juntamente com a língua de sinais(L1), de modalidade (espaço-visual), apesar da mesma, ser uma língua de estrutura lingüística diferenciada, a sua gramática comparada a segunda língua, a (L2), tem despertado em mim curiosidades, onde pesquisei mais sobre os conceitos da evolução da (L1).
Procuro sempre estabelecer ao aluno uma boa compreensão visual, usando estratégias e sinalizando de forma clara dentro desse espaço.

E para que haja melhor compreensão, é importante também estabelecer um feedback entre professor/aluno, consciente de que o papel do professor como mediador na construção do saber, onde as potencialidades do aluno com necessidades educativas especiais sejam valorizadas, e partindo de suas aquisições, isto é, de aprendizagens estabelecidas nos níveis cognitivos, lingüísticos, afetivo e social.
Portanto busco sempre desenvolver esse trabalho, instigando os alunos a questionarem, assim compreendo as dúvidas que vão surgindo. O importante também é a troca de experiências com os colegas, facilitando o trabalho a ser realizado, assim vamos driblando os obstáculos e trazendo bons resultados. Pois, estamos sempre em constante aprendizado. Apesar dos grandes desafios encontrados dentro da educação inclusiva, tenho em mente que meu grande objetivo é "romper as barreiras, sendo uma facilitadora na comunicação do aluno surdo com o professor", enquanto estou diante das dificuldades de pessoas que acreditam em mim.

..."A maior realização de um profissional é quando o aluno deposita em nós, credibilidade e alcança sua meta que é o conhecimento" .

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso, aprendemos sempre". ( Paulo Freire)